

Que a moda é cíclica, nós já sabíamos! E é nesse espírito de reciclar e retomar ideias antiguinhas, que os ombros marcados voltam com tudo nesse verão 2010.
A referência vem diretamente dos anos 80, quando as sombreiras reinavam. Só que dessa vez, nem só delas se faz um ombro estruturado. Dobraduras, texturas e tecidos mais encorpados tomam pra si essa 'responsabilidade' fashion.
O blazer ainda prima pela ombreira, que acaba por estruturar a peça e alongar o tronco. Os vestidos trazem ombros com muita informação: tecidos estruturados, que alongam o ombro, ou mini mangas bufantes, que com suas dobraduras fazem essa parte do corpo crescer.
Os tecidos mais molinhos também tentam entrar na dança, e vêm com mangas mais compridas, camadas e alinhavo. No começo parecem até pano demais, mas depois você aprende que é elegância mesmo!
Mas atenção: quem tem o corpo no famoso formato triângulo (ombros mais largos do que os quadris), por favor fujam! E caso você queira esconder essa parte do corpo (ente os seios e o pescoço), corra também! Porque a gente bem sabe que não é só por que está na moda que a gente tem que usar! A gente em primeiro lugar, né?
Muita gente acha que as roupas das passarelas são impossíveis de se usar no "mundo real" principalmente quando falamos de alta costura.
Nos desfiles, nem tudo é pra ser usado do jeito que é apresentado, às vezes o objetivo é mostrar um novo tipo de corte de tecido, estampas, cores, costura, etc. A essência está nos detalhes.
Porém, algumas grifes famosas apresentaram nas semanas de moda mais importantes do mundo, coleções que você pode usar, sim, na rua, no trabalho, na balada. Coisas possíveis e simples para as mulheres reais.
Se você também acha que alta costura se parece mais com fantasia de carnaval que roupa, mas respondeu que usaria os modelitos da imagem, vai se surpreender quando eu disser que as fotos são de desfiles em Paris, Milão e Nova Iorque, de grifes como Vercace, Dior, Ralph Lauren, Armani, Oscar de La Renta, Valentino, Gucci, Yves Saint Laurent e Roberto Cavali. Isso mostra como a moda deixou de ser algo difícil de ser decifrado e se tornou muito mais possível e real.